segunda-feira, 24 de abril de 2017

Movimento Verde-Amarelo


O Movimento Verde-Amarelo ou Movimento Verde-Amarelismo é um grupo que surgiu na primeira fase do Modernismo e foi constituído por Menotti del Picchia (1892-1988), Plínio Salgado (1895-1988), Guilherme de Almeida (1890-1969) e Cassiano Ricardo (1895-1974).

Era um grupo ufanista, pois era evidente um intenso nacionalismo puro e mencionavam constantemente a história do país, como um retorno ao passado e valorização da cultura brasileira. Tinham características nazifascistas, já que mostravam-se racistas em várias de suas citações, defendendo as fronteiras nacionais para que não houvesse mistura de raça e cultura.

"Combatemos, desde 1921, a velha retórica verbal, não aceitamos uma nova retórica submetida a três ou quatro regras, de pensar e de sentir. Queremos ser o que somos: brasileiros. Barbaramente, com arestas sem auto-experiencias, sem psicanálises e nem Teoremas."

Graças a esse movimento foi criada a Escola da Anta, a qual adquiriu tal nome por ser símbolo da tribo Tupi, a maior da história do Brasil.




Em 17 de maio de 1929, o grupo se manifesta através do jornal paulistano Correio do Povo com uma publicação intitulada Nhengaçu Verde-Amarelo:

"O grupo 'verdamarelo', cuja regra é a liberdade plena de cada um ser brasileiro como quiser e puder; cuja condição é cada um interpretar o seu país e o seu povo através de si mesmo, da própria determinação instintiva; - o grupo 'verdamarelo', à tirania das sistematizações ideológicas, responde com a sua alforria e a amplitude sem obstáculo de sua ação brasileira (...) Aceitamos todas as instituições conservadoras, pois é dentro delas mesmo que faremos a inevitável renovação do Brasil, como o fez, através de quatro séculos, a alma da nossa gente, através de todas as expressões históricas. Nosso nacionalismo é 'verdamarelo' e tupi. (...)"




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